Motivação: uma viagem ao centro do conceito

Bergamini, Cecília W. Motivação: uma viagem ao centro do conceito. Revista de Administração de Empresas, V.1 N 2, p. 63-67, nov 02 / jan 03.

A autora cita vários autores que tentaram, ao longo da história, definir como motivar os funcionários. Eu concordo com a visão dela, que não é possível motivar alguém, sem antes entender o que o indivíduo precisa para ser motivado. Cada pessoa tem objetivos, perspectivas diferentes.
A teoria de Herzberg é muito inteligente quando define que existem fatores que não geram motivação, mas minimizam a insatisfação das pessoas. Existem condições que são básicas, como limpeza do ambiente de trabalho, temperatura do ambiente, relacionamento com pares e chefes. Na minha opinião, esses fatores não melhoram o sentimento em relação ao trabalho, as vezes não percebemos que estão presentes, mas a ausência deles gera desmotivação.
Concordo que o que motiva o funcionário é entender o que é importante para cada um. Ter um bom cargo, um bom salário, trabalhar em determinada empresa ou área da empresa, trabalhar perto de casa, ter flexibilidade no horário. Cada indivíduo tem um objetivo e mesmo que o objetivo de uma pessoa seja igual ao de outra, os meios que estão dispostos a usar para alcançá-los provavelmente será diferente.
Para mim, na empresa onde estou hoje, o que gera motivação é perceber que a empresa reconhece o meu trabalho. Não apenas com elogios, mas com reconhecimento financeiro. O meu objetivo é ser bem remunerada e não tenho preocupação ter status de cargo gerencial. Mas por outro lado, gostaria de trabalhar perto de casa e aceitaria mudar para ganhar um salário menor, mas dentro que um limite que julgo ser aceitável, pois ter qualidade de vida é prioridade em relação a remuneração.
A teoria do condicionamento de Skinner para mim não está totalmente errada. Acredito que o ser humano precisa perceber que comportamentos adequados são valorizados e comportamentos inadequados são punidos. Às vezes temos nas nossas equipes