mosteira da batalha

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Mosteiro da batalha

O Mosteiro da Batalha ou Mosteiro de Santa Maria da Vitória, situa-se na Batalha, e foi mandado construir por D. João I – Mestre de Avis, servindo como agradecimento à Virgem Maria pela vitória na Batalha de Aljubarrota e de panteão régio.
O Mosteiro da Batalha é considerado uma joia arquitectónica Portuguesa, assim como também o símbolo da Dinastia de Avis.
Os trabalhos de construção do mosteiro iniciaram-se em 1388, duraram ao longo de dois séculos, até 1517, e passaram pelo reinado de 7 reis de Portugal.
O Mosteiro é um exemplo da arquitetura gótica tardia portuguesa, ou como outros lhe chamam, estilo manuelino.
O Mosteiro da Batalha é, desde 2007, classificado pela UNESCO como Património da Humanidade e a 7 de Julho de 2007 foi eleito como uma das 7 maravilhas de Portugal.

História
No início das obras do Mosteiro da Batalha foi construído apenas um pequeno templo, Igreja Velha, era uma obra pobre construída com pouquíssimos recursos.
É então que em 1402 surge a influência Gótica Flamejante, pela mão do Mestre Huguet, o qual fica encarregue das obras de construção do Mosteiro. Ao projeto inicial correspondem as várias dependências monásticas como a Sala do Capítulo, o Refeitório, a Sacristia, a Igreja e o Claustro, assemelhando-se ao “vizinho” Mosteiro de Alcobaça.
A capela do Fundador foi acrescentada ao projeto inicial pelo rei D. João I, o mesmo se sucedeu com as Capelas Inacabadas, da iniciativa do rei D. Duarte.
Passados alguns anos, foi construído o Claustro de D. Afonso V e foram fechadas das galerias do claustro.
Foi então que as obras do Mosteiro da Batalha foram terminadas de modo inesperado, provavelmente pela construção de outros importantes monumentos, sendo que, só por volta de 1840 foi dada a atenção à necessidade de restauro, reiniciando-se várias obras de conservação e restauro.
A cargo destas novas obras esteve Luís Mouzinho de Albuquerque, os quais destruíram dois claustros e foram marcados pela remoção

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