morte e o morrer

SOBRE A MORTE E O MORRER
“ MORTE está presente na vida do ser humano em todas as etapas do desenvolvimento, tendo características e reações deferentes de acordo com o estágio evolutivo em que se encontra o indivíduo” (KOVACS, 1987)
Pode ser registrada no outro como mistério;
Pode ser considerada no momento final da existência humana;
Poderíamos pensar a existência humana no limite vida-morte.
“Se queres suportar a vida, prepara-te para a morte”.
Em seus estudos com adultos e idosos nos mostram estágios e reações apresentados pelo enfermo que também podem estar presentes, de alguma forma, nos familiares mais próximos bem como em pessoas envolvidas no cuidado do enfermo, num processo de vivência de luto.
A negação
A raiva
A barganha
A depressão
A aceitação
Esses estágios a funcionam com defesas e/ou reações que tentariam evitar o sofrimento e a dor da morte que, de alguma forma seriam insuportáveis.
Uma das formas de resposta do enfermo costuma ser um mecanismo de defesa, com o qual se tenta “dar um tempo” Aqui é percebido como fase de negação, no qual o paciente parece excluir a possibilidade de aceitar que esta, afinal, é sua própria morte.
O segundo estágio é denominado de raiva ou revolta do enfermo em lidar com limitação tão intensa causada pela doença. Pode ser identificado em alguns enfermos :

Pelos questionamentos indagações “Porque eu?” “Como isso foi acontecer comigo?”
O terceiro estágio é a barganha.
Lampejos de esperança do enfermo. Através de:
Promessas.
Trocas que o mesmo idealiza ou faz, consigo ou com terceiros.
Conformando uma situação real, na qual a proposta é dar alguma coisa ou bem receber mais algum tempo de vida.
Atenção da família.
Atenção da equipe. O quarto estágio é o da depressão ou interiorização, que se revela por uma atitude de:
Tristeza.
Falta de interesse.
Podem surgir dificuldades de concentração.
Idéias sobre morte.
Diminuição da vontade de se alimentar.
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