morre lentamente
Texto 1. Morre Lentamente...
Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não encontra graça em si mesmo.
Morre lentamente quem destrói seu amor próprio, quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito repetindo todos os dias os mesmos trajetos,
quem não muda de marca, não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente quem evita uma paixão e seu redemoinho de emoções, justamente as que resgatam o brilho dos olhos e os corações aos tropeços.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho, ou amor, quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho quem não se permite, pelo menos uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos...
Viva hoje!
Faça hoje!
Arrisque hoje!
Não se esqueça de ser feliz! (Pablo Neruda)
Texto 2
A maior parte do conhecimento do mundo, presente no indivíduo, é "derivada do social" (Schutz, 1979), proporcionada pelas intensas relações interpessoais que, diariamente, se estabelecem entre diferentes grupos. Trata-se de contribuição, como socialidade constituída, com base na riqueza do cotidiano criado através das comunicações interpessoais em ambientes de comunicação comum. Os ambientes de comunicação comum são caracterizados por serem "relativos às pessoas que se encontram uma às outras dentro desse ambiente e ao ambiente em si" (Schutz, 1979), formando uma comunidade social. A socialidade se estabelece por meios comunicativos, e, no ambiente de comunicação comum, a subjetividade individual se soma à do grupo, encaminhando para uma correspondência maior.
Relacione e explique o diálogo que ocorre entre estes dois textos.