mordida cruzada
ANGÉLICA GODINHO CERIBELLI
EMERSON DA CONCEIÇÃO QUEIROZ
FELIPE AUGUSTO JULIANI jAIME JOSÉ FERNANDES GRILLO
MARCO ANTONIO CALDEIRA FABIANO
MORDIDA CRUZADA
Londrina
2013
1 INTRODUÇÃO
Conceitua-se mordida cruzada como uma relação bucolingual anormal de um ou mais dentes da maxila em relação à mandíbula, estando os dois arcos em oclusão. Pode ser considerada também como o resultado de um desenvolvimento desarmônico da maxila ou da mandíbula, ou seja, do relacionamento incorreto dos ossos basais, manifestado na oclusão dentária. A mordida cruzada pode ser anterior e/ou posterior. (Forjaz, 1995)
As mordidas cruzadas enquadram-se entre as maloclusões de classe I mais frequentemente encontradas nas fases de dentições decídua e mista.
Do ponto de vista da oclusão, cabe ao clínico e mais precisamente ao odontopediatra a identificação, o diagnóstico e mesmo o tratamento de algumas das mal oclusões apresentadas pelos seus pequenos pacientes.
É de grande importância que o cirurgião dentista esteja capacitado para pelo menos dar o correto diagnóstico da mordida cruzada e realizar o encaminhamento, pois o não tratamento da mesma acarreta em sérias consequências para o paciente. Para o diagnóstico de qualquer mordida cruzada deve sempre ser construída junto com a correta anamnese, exame físico e clinico, radiografias e modelo de estudo.
2 revisão de literatura
O direcionamento do crescimento crânio-facial depende da completa harmonia do complexo maxilomandibular e para tal este deve apresentar-se perfeitamente relacionado em termos oclusais, ou seja, sem a interferência de componentes dentários e/ou esqueléticos (Terada et al, 1997).
Frequentemente diagnosticada nas crianças em dentição mista, a mordida cruzada pode ser definida como uma alteração resultante do posicionamento inadequado dos dentes superiores em relação aos dentes inferiores, visualizada