Montar um restaurante industrial
16.07.2006
Uma opção para quem fornece refeições é alugar os equipamentos de cozinha, ao invés de comprar.
Todos os dias, a empresária Marys Léia fornece refeições para os funcionários de uma firma. Ela é uma administradora de cozinhas e usa toda a estrutura na empresa do cliente para fazer a comida.
“Você precisa ter muito know-how e estar atento a todos os detalhes: em relação ao cliente, ao espaço, aos funcionários”, explica Marys Leia.
Quando a empresária começou no mercado de refeições coletivas, ela tinha apenas um computador, um cliente e um funcionário. Hoje, tem mais de 90 funcionários e prepara 3.500 mil refeições por dia.
O segredo desse crescimento está nas mãos da própria empresária, sempre presente em tudo. Ela é a administradora rigorosa da cozinha, em busca da qualidade e economia. E também é a empresária com sorrisos, que supervisiona cada detalhe dos pratos e ainda acha tempo para dar atenção aos clientes todos os dias.
No dia-a-dia, ela negocia duro com os fornecedores de matéria-prima. A ordem é baixar preços sem perder qualidade. Na cozinha, o trabalho não pára. A empresária treina os funcionários para preparar os pratos com arte e economia.
“Hoje temos uma mistura de vários sabores: a pimenta doce, a canela, o gergelim branco, o gergelim preto. Eles dão sabores diferenciados no produto. Você agrega valor e sai um produto barato”, afirma.
E para fidelizar os clientes, a estratégia é só repetir o cardápio a cada 45 dias. São mais de 15 pratos por refeição, sem contar as sobremesas.
“Cada dia é um tipo de prato diferente, muito bem cuidado, muito bem feito, muito bem temperado”, garante o cliente Oeste Martinusso.
Para montar uma pequena cozinha industrial, com capacidade para 100 refeições ao dia, o investimento é de R$ 50 mil, dinheiro usado para comprar fogões, fornos, balcões, equipamento para manter a comida aquecida e utensílios. É preciso seguir as normas da vigilância