Monstros sa

O filme Monstros S.A. nos mostra o funcionamento de uma empresa que produz energia através da captura de sustos pregados às crianças. Pelo que podemos observar ao longo da animação, a empresa é bastante organizada, com todos os departamentos necessários e funcionários em funções específicas, como os responsáveis pelos relatórios de produtividades dos monstros responsáveis pelos sustos. Durante muito tempo foi uma empresa modelo.
No entanto, apesar de toda a estrutura a empresa enfrenta um problema de queda na produtividade já que os tempos mudaram e as crianças, cada vez mais instruídas e com acesso à informação não se assustam tão facilmente, comprometendo o estoque de energia, que é o que mantém toda a cidade onde a Monstros S.A. é instalada funcionando.
Percebemos que apesar dessa queda das dificuldades encontradas o diretor não muda os métodos de forma a melhorar esse rendimento, ou seja, já que houve evolução das crianças, quais outras possibilidades ou fontes de energia seriam possíveis? No entendimento dele, apenas a construção de uma máquina que extraísse o grito à força.
Pelo fato de o monstro Sulley ter deixado uma criança atravessar para o mundo deles, uma série de fatos levou à descoberta dos planos do diretor e o monstro, que era o funcionário padrão, percebe então que as crianças não são tão nocivas e que o riso pode render mais energia que o susto.
O que fica claro é que enquanto a empresa trabalhava num sistema fechado, sem interação com o ambiente externo e com as influências que este poderia lhe proporcionar, os rendimentos diminuíam e a tendência é que essa empresa deixasse de existir; a partir do momento que o monstro Sulley assume a direção da empresa e implanta novos métodos, baseados nas experiências resultantes da interação com a criança, a empresa ganha em produtividade e inovação.
Concluímos que nos dias atuais não é mais possível que uma empresa permaneça com o regime fechado, colocando em risco a sua continuidade e que a interação é