mononucleose
TOXOPLASMOSE
RUBÉOLA
MONONUCLEOSE
HIV
HEPATITES
PROFª. ANA CARLA
GHELLER
2014
MONONUCLEOSE INFECCIOSA
A Mononucleose Infecciosa (MI) clássica, descrita já em 1889 por Pfeiffer como “febre glandular”, e por alguns denominada
“doença do beijo”, é uma doença de baixas mortalidade e letalidade, de manifestações agudas e geralmente benignas, apresentando um grande polimorfismo clínico, porém, na maioria das vezes, obedecendo alguns critérios bastante úteis ao diagnóstico:
• achados clínicos: amigdalofaringite, linfadenopatia e hepatoesplenomegalia; • achados hematológicos: linfocitose (mais de 50%) com alterações atípicas em grande número (mais de 10%, frequentemente ultrapassando 20%, de linfócitos atípicos no sangue periférico);
• achados sorológicos: desenvolvimento de anticorpos heterófilos; desenvolvimento de anticorpos anti-vírus
Epstein-Barr (EBV).
• A MI clássica é causada por um vírus denominado EpsteinBarr (EBV), gamavírus DNA (Linfocriptovirus) pertencente ao Grupo Herpes.
• Atualmente dois tipos de EBV podem ser isolados pela reação da polimerase em cadeia (PCR).
• A MI é de baixa infetividade, de distribuição universal, ocorrendo esporadicamente e em qualquer idade, porém prevalente (70-80%) entre crianças e adultos jovens.
• Nas populações de baixo nível socioeconômico, parece haver uma tendência de aquisição de anticorpos mais precocemente, sugerindo que crianças de mais baixa idade podem infectar-se mais cedo, nem sempre através de uma infeção aparente.
• Já a infecção clínica clássica pelo EBV é prevalente no adolescente e no adulto jovem em populações de melhor padrão socioeconômico.
SINTOMAS
• A infecção frequentemente é inaparente e com pouca expressão em crianças de baixa idade.
• Pode ou não ter o padrão clínico da doença do adulto, e comumente manifesta manifesta-se com sintomas triviais respiratórios ou gastrintestinais.