Monografia

15310 palavras 62 páginas
INTRODUÇÃO

O período histórico conhecido como pós-reforma ficou marcado pela ocorrência de algumas controvérsias teológicas de grande importância no cenário protestante. Se o século XVI, sobretudo sua primeira metade, caracterizou-se por debates teológicos entre católicos romanos e protestantes, sua segunda metade, bem como os dois séculos subseqüentes, foram caracterizados por debates internos no contexto do protestantismo. Dentre os assuntos polêmicos, encontra-se uma das verdades mais centrais no corpo doutrinário da fé cristã – a doutrina da justificação. Ao longo da história da Igreja, essa verdade tem sido debatida por grandes teólogos. Considerando que ela está incluída nos temas relacionados com a salvação do ser humano, e que se trata de um dos pontos mais discutidos nos círculos teológicos ao longo dos séculos, não há como negar que, direta ou indiretamente, o tema da justificação tem marcado o desenvolvimento da teologia cristã. Considerando os fatores supramencionados, fica claro que essa doutrina não só esteve presente no período da pós-reforma, como recebeu grande destaque. Não foram poucas as discussões em torno desse ponto. A relação entre lei e evangelho para a justificação; a imputação da justiça de Cristo com base em sua obediência e sofrimento, ou somente em seu sofrimento; a justificação pela obediência de Cristo e por nossa fé ativa; a imputação da justiça de Cristo a nós na eternidade ou na história; e a justificação como um processo ou como uma posição constituem, dentre outros, alguns dos tópicos de discussão em torno desse tema. Este trabalho tem por objetivo analisar a respeito à doutrina da justificação, tomando por base uma pesquisa bibliográfica. Para tal fim, este estudo estrutura-se da seguinte forma: capítulo um, conceito de justificação, onde se abordará a justificação na perspectiva bíblica, a justificação na pós-reforma e a resposta do magistério católico em Trento. O capítulo dois analisará sobre várias

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