Monitoramento ambiental de áreas costeiras e oceânicas

Os hidrocarbonetos na forma de óleo são uma das principais fontes de energia para o mundo industrializado contemporâneo, estando distribuído ao redor do planeta, podendo ser encontrado em jazidas sub-superficiais. Com a grande utilização desses hidrocarbonetos, paises que não os possuem para exploração tem que importa-lo, ou até mesmo nos paises que os possuem em seu território é necessária uma movimentação do local de onde esse hidrocarboneto é explorado até o local onde ele será efetivamente consumido devido à localização geográfica das bacias. Essa operação é realizada através de dutos ou embarcações, oferece um grande risco de acidentes ambientais dado ao potencial que os óleos hidrocarbonetos possuem de ferir o ecossistema natural. No Brasil, a maior parte das jazidas de petróleo se encontra no oceano e neste também se encontram alguns dos ecossistemas mais complexos com alto grau de sensibilidade e intervenção humana sendo necessário um monitoramento ambiental mais eficiente nessas regiões. Com o avanço da tecnologia e a disponibilidade do uso de satélites, a utilização de informações provindas desses tem sido uma alternativa satisfatória quando se deseja monitorar grandes áreas oceânicas e costeiras. A grande vantagem da utilização de informações de satélites comparadas às informações de navios e aeronaves que também podem ser utilizadas no monitoramento de áreas costeiras e oceânica é a grande extensão que o primeiro pode cobrir e ainda não são afetados por condições climáticas com possibilidade de cobrir as áreas 24 horas. As informações são armazenadas e podem ser utilizadas de imediato logo que o processamento e entrega dessas imagens é feita em tempo real. O mecanismo físico que permite a detecção de ocorrências ambientais é a atenuação diferencial de ondas centimétricas geradas pela ação do vento na superfície do mar podendo ser naturais ou devido à presença de poluentes, que produzem assinaturas prontamente detectáveis por imagem de satélites.