Mondaini, marco. guerras napoleônicas. in: magnoli, demétrio (org.). história das guerras. história das guerras. são paulo: contexto, 2006, p. 189-217.

1261 palavras 6 páginas
Texto:
Marco Mondaini é um pesquisador fluminense, que possui conhecimento em algumas áreas de ciências humanas, entre elas, história, com especialização em história contemporânea. Sabido de sua experiência, o famoso historiador Demétrio Magnoli o convidou para escrever um capítulo sobre “Guerras Napoleônicas” para o livro que estava organizando, “História das Guerras”. Em 26 páginas, Mondaini contou os precedentes do império francês, a ascensão de Napoleão Bonaparte de general a imperador, como ele manteve-se no poder mesmo indo de contra as premissas da revolução francesa, suas batalhas, queda e heranças deixadas, num texto de fácil leitura e esclarecedor em alguns pontos. O texto está divido em sete partes para facilitar o entendimento do leitor.
Inicialmente, o autor analisa o fim do Antigo Regime e a ascensão de um novo molde de sociedade – capitalista, urbana e industrial -, que teve marcadamente seu inicio a partir de 1780, com dois grandes movimentos que estavam ocorrendo nesta época na Europa: a Revolução Industrial (inglesa) e a Revolução Democrática-burguesa (francesa). Estruturas feudais, soberania real e “direito divino” saem de cena, dando lugar a cidades, soberania popular e autodeterminação. Os dois estados acabaram por sobressaírem no continente como potências, que gerou forte rivalidade e culminou em duelos que dominaram o cenário mundial até 1815.
Em seguida, Mondaini explora a Revolução Francesa, fazendo uma análise de cada uma das três eras da revolução e como isso estava repercutindo no continente europeu. Em síntese, a “era das constituições” (1789-1792) fincou uma monarquia constitucional na Franca, que deu na elaboração da constituição de 1791 em que prevaleceu o novo ideário burguês. Predominou o eixo burguês-aristocrático, que tinha interesse na revolução, mas não na radicalização da revolução. Enquanto isso, os ideais revolucionários estavam se espalhando pelo mundo. Na segunda era, a “era das antecipações” (1792-1794), o eixo passa

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