Momtesquieu

1325 palavras 6 páginas
Primeiramente devemos situar Montesquieu em seu contexto histórico onde ele vivia, para entendermos como funcionava seu modo de pensar. Ele era um nobre aristocrata, filósofo, político e escritor, que estava inserido em um contexto de mudanças históricas na Europa, onde o iluminismo tinha um papel cada vez mais importante, na vida dos europeus. Suas principais obras como Cartas Persas, O Espírito das Leis, Em Defesa do Espírito das Leis, se tornaram naquele contexto obras muito lidas na França e em toda Europa.
Para Montesquieu a criação de leis era necessário, a partir do momento em que os homens se agrupam para viver em sociedade, gerando conflitos que se intensificam, e as disputas pelos benefícios são inerentes nesse tipo de organização. Contudo os conflitos internos e externos também existem, quando grandes grupos se formam, e para Montesquieu as leis são essenciais para regular os conflitos entre os indivíduos. Uma sociedade sem leis, faz com que os homens voltem ao seu estado natural de existência, onde o homem almeja apenas o seu bem próprio, e passa por cima de tudo e de todos para alcançar seus objetivos.
O governo mais eficaz e coerente para uma sociedade é aquela onde a disposição do governo está em uma forma melhor adaptado ao povo, resolvendo os problemas e conflitos nessa sociedade. A lei é a aplicação da razão, onde para se ter um bom governo deve-se conhecer melhor o povo que será governado. Para Montesquieu o principio que faz um governo se mover “sua mola” é a paixão.
Para Montesquieu existem três espécies de governos o republicano, monárquico e despótico o governo republicano é aquele no qual o povo em seu conjunto possui o poder soberano, já o poder monárquico é aquele onde um só governa, mas através de leis fixas e estabelecidas, e o poder soberano está nas mãos do príncipe e esse poder é limitado, onde os corpos intermediários evita que a monarquia seja arbitrário, já o governo despótico é aquele que um só governa através de leis fixas e

Relacionados

  • Perspectivas históricas sobre as mudanças climáticas antrópicas
    10048 palavras | 41 páginas