Moises M. Finley – Entre a escravatura e a liberdade, pp 89-109.

1115 palavras 5 páginas
Fichamento Seminário 1:
Texto: Moises M. Finley – Entre a escravatura e a liberdade, pp 89-109.
Objetivo do texto: Explicar a classificação primitiva entre escravos e livres na antiguidade, e as diferentes formas de escravidão no Mundo Antigo, propondo a libertação do paradoxo escravo-livre estabelecido tradicionalmente.
Objeto: Comparar formas de escravidão e semi-escravidão
O texto se divide em três partes:
I – Os romanos em seu estatuto social, contentavam-se com a simples autonomia que opunha escravo e liberto. Na Grécia primitiva, o termo “latris”, podia designar tanto “mercenário”, “serviço” e até mesmo “escravo”. No código bíblico – “escravo” e “serviçais” poderiam ser sinônimos, mas se percebe clara distinção, pois alguém que se viu obrigado a servir outrem, poderia simplesmente continuar a serví-lo aquém do tempo pré-determinado, o que nos leva a pensar que não passa de uma punição limitada a escravatura espontânea e voluntária, restrito a pessoas das mesmas condições que por alguma razão foram escravizadas. O autor chama a atenção a distinção entre os diferentes tipos de “servidão”, mesmo que seja voluntária, entre outras razões. Já que tanto Roma como a Grécia, sofreram com muitas revoltas de camponeses submetidos a escravidão por dívidas, o que raramente aconteceu a escravos-mercadorias (geralmente prisioneiros de guerras/estrangeiros), já que estes não eram de todo “unidos”, quanto aos primeiros, não combatiam a escravidão em si, apenas queriam deixar tal condição em que estavam e, se possível, fazer-se senhores de escravos.
II – Para um grego da época de Péricles ou, um romano do tempo de Cícero, a 'liberdade' era um conceito definido, o mesmo valendo para a antinomia escravo-livre. A “liberdade” também é um conceito construído e tem suas implicações. E pelos termos serem vagos, havia muitos que se achavam numa situação de “entre a escravatura e a liberdade, pois não eram “escravos”, nem gozavam de direitos de um “homem livre”. O autor chama

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