Modo Aquaviário
O sistema aquaviário brasileiro é composto de vias marítimas e interiores e de portos e terminais portuários. Dessa forma, destacamos dois subsistemas: o fluvial ou de navegação de interior, que utiliza as hidrovias e rios navegáveis, e o marítimo, que abrange a circulação na costa atlântica. O primeiro conta com aproximadamente 44.000 km de rios, dos quais 29.000 km são naturalmente navegáveis, mas apenas 13.000 km são efetivamente utilizados economicamente, é usado principalmente no transporte de soja, óleo vegetal, madeira e outros. Já a parte marítima tem cerca de 7.500 km de vias, é o modal mais usado no comercio internacional ou longo.
Fazem parte desses subsistemas, ainda, os portos e terminais fluviais e os marítimos. Em 2008, o transporte aquaviário do País movimentou 537,7 milhões de toneladas de cargas a granel, geral e de contêineres. Já em 2009, constatou-se uma movimentação total de 637,6 milhões de toneladas de cargas. Em 2010 a ANTAQ (Agência Nacional de Transportes Aquaviários) contabilizou 45 portos organizados e 131 terminais de uso privativo, sendo responsáveis pela participação de cerca de 14,0% na matriz de transporte de cargas.
De acordo com o Regulamento de trafego marítimo, os tipos de navegação podem ser divididos em:
Longo Curso: Realizada entre os portos do Brasil e os portos estrangeiros;
Grande Cabotagem: Efetuada entre portos brasileiros e entre estes e aqueles da Costa Atlântica da América do Sul, Antilhas e Costa Leste da América Central, exceto Porto Rico e Ilhas Virgens;
Pequena Cabotagem: Compreende a costa brasileira, sendo que a embarcação não se afasta mais de 20 milhas da costa e faz escala em portos que não excedam de 400 milhas;
Alto Mar: Navegação fora da visibilidade da costa;
Costeira: Ocorre nos limites da visibilidade da costa;
Apoio Marítimo: Acontece entre os portos ou terminais marítimos e as plataformas tripuláveis;
Interior: Aquela fluvial e lacustre, de travessia e de porto;