modificação corporal

Tema
A modificação corporal, alguns aspectos sociais e culturais.
Definir modificação corporal
“O termo ‘body modification’ se refere a uma longa lista de práticas que incluem o piercing, a tatuagem, o branding, o cutting, as amarrações e inserções de implantes para alterar a aparência e a forma do corpo. A lista dessas práticas poderia ser estendida para incluir a ginástica, o bodybuilding, a anorexia e o jejum – formas pelas quais a superfície corporal não é diretamente desenhada e alterada por meio de instrumentos que cortem, perfurem ou amarrem. Nessas práticas, o corpo externo é transformado por meio de uma variedade de exercícios e regimes alimentares, que constituem processos mais lentos, com efeitos externos, tais como o ganho ou a perda de massa, gordura ou músculos, que só se tornam observáveis após longos períodos de tempo (...) Adicionalmente, devemos considerar os modos pelos quais o corpo é modificado pelo uso de formas variadas de próteses e sistemas tecnológicos” (Featherstone, 1999: 01).
A modificação Corporal (body modification) é ampla no sentido de uma definição, partindo do conceito que relata qualquer tipo de alteração ou intervenção, sendo elas temporárias ou definitivas.
Quanto a todos os tipos de modificação corporal é feita a acusação de ser um tipo de mutilação, o praticante ao fazer a intervenção no corpo esta tirando uma parte dele, deformando de um modo que nunca voltara ao natural, etc. Porém estas ações não podem se encaixar no que se enquadra como mutilação pela vontade e prazer que a pessoa ao passar pela intervenção sente. Segundo o professor L. A. Peluso no capitulo 13 do livro Ético Para Principiantes, “
Os frequentes processos de alteração corporal vistos, recentemente, na sociedade ocidental, mostram como identidade, corpo e consumo passam a ser influenciado um pelo outro, de maneira a interferir nas decisões dos indivíduos. Trata-se se um novo fenômeno cultural, ao qual, não apenas as modificações corporais–