Moderna II

Diferente do que sempre escutamos a Contrarreforma, como nos trás Michel Mullet não foi apenas uma resposta a Reforma Protestante. Era uma necessidade de transformação como a limpeza, o disciplinamento e a inspeção dos bispados. Teve toda uma questão de construção de conceitos e mudanças significativas nas relações da Igreja e das mentalidades da época. Em sua obra ele trata com bastante atenção ao Concílio de Tentro que, segundo o autor, foi um importante ponto ao qual foram decididas muitas das atitudes, (algumas delas radicais) tomadas pela Igreja, entre essas decisões teve a significativa tentativa de evangelização, que seria para os nativos das novas terras descobertas e para as massas. Com isso veio a Inquisição, e o Index (índice de livros proibidos), ao qual sugeria evitar a propagação de ideias contrárias a Igreja.
Em Marx Weber, podemos ver que ele aborda o fato do moderno sistema econômico ter sido impulsionado por uma mudança comportamental provocada pela Reforma Protestante, que é onde surge à ideia de ganhar dinheiro seria uma virtude, uma obrigação do individuo. Com isso ele mostra que o capitalismo ganha força, junto com o pensamento moderno, sendo um estilo de vida para Weber, que não compartilhava das ideias de Karl Marx.
Voltando à Mullet, ele conta que Contrarreforma foi um processo implantado pelos sacerdotes e dirigido aos leigos, aplicada à ideia histórica de diferenciação pregada ela Igreja, de que o sacerdote encontrava-se num plano elevado em relação aos leigos. E para tal diferenciação, tiveram estratégias como seus trajes, e a adoção um comportamento grave, reservado e uma vida sem sexo. Ele ainda trabalha a ideia que foi nesse período que o Católico começou a se sentir na religião.
E para finalizar ele destaca que a Contrarreforma não era primeiramente um movimento de oposição à Reforma Protestante ele atenta ao fato de que a reforma Católica emergiu no contexto de acentuação da autoridade dos estados nacionais e territoriais, no