Modenrismo

302 palavras 2 páginas
Iniciada em 1930, com a publicação de Alguma poesia, de Carlos Drummond de Andrade, e encerrada em 194, com a morte de Mário de Andrade, a segunda geração modernista incorpora as conquistas de 22. O verso livre, a liberdade temática, a introdução do prosaico, do coloquial e do irônico no contexto poético, o antiacademicismo e o engajamento do escritor nas questões de seu tempo caracterizam tanto obras de Mário de Andrade, Oswald de Andrade e Manuel Bandeira, principais representantes da primeira geração modernista, quanto obras dos poetas de 10, como Carlos Drummond de Andrade e Murilo Mendes.

Os escritores da geração de 30, fazendo uma ponte com os da geração de 22, inserem as reivindicações e conquistas destes no panorama literário geral, agora mais amadurecido em termos de assimilação do Modernismo.

Simultaneamente revalorizam e conciliam elementos da tradição com os novos tempos.

Quanto à prosa, surge, o Neo-Realismo nordestino de Graciliano Ramos, Rachel de Queirós, Jorge Amado, José Lins do Rego e José Américo de Almeida, que dá nova dimensão tanto ao estilo realista quanto ao romance regionalista brasileiro.

Outro traço da geração de 30, na poesia e na prosa, é a mudança de enfoque quanto à temática nacionalista de 22. A consciência da nacionalidade, que predominou na década de 1920, a partir de 1930 tende a ampliar-se e a tornar-se consciência social mais ampla, que situa as questões regionais e locais num contexto universalista.

Surge a consciência de que a problemática do mundo em que vivemos é de natureza política. Portanto, está diretamente ligada ao sistema capitalista, com suas desigualdades, suas contradições, seus mecanismos de opressão e de desumanização, que a poesia e a arte precisam

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