Modelo dos determinantes sociais: ASMA

A asma é uma doença caracterizada pela inflamação crônica das vias aéreas, o que determina o seu estreitamento, causando dificuldade respiratória. Esse estreitamento é reversível e pode ser desencadeado por diferentes fatores, sejam genéticos e/ou ambientais, levando à obstrução variável do fluxo aéreo, o que é conhecido como broncoconstrição.
Em pessoas sensíveis, os sintomas da asma podem ser desencadeados pela inalação de substâncias que causam alergia (chamadas alérgenos ou desencadeadores). Os desencadeadores comuns da asma incluem: Animais (pelo ou caspa de animais domésticos), poeira, mudanças climáticas (com mais frequência em clima frio), produtos químicos no ar ou nos alimentos, exercício, mofo, pólen, infecções respiratórias como o resfriado comum, emoções fortes (estresse), fumo passivo ou não.
A prevalência da asma é influenciada pela idade, sexo, fatores hereditários, ambientais e ocupacionais.
Os sintomas da Asma são mais comuns na infância entre as faixas de 6 a 14 anos, mas pode ocorrer em qualquer idade, podendo-se iniciar no adulto ou até mesmo no idoso, independente de classe social ou raça. Tanto em crianças como nos idosos a prevalência é maior nos indivíduos do sexo masculino.
A asma é uma condição genética, ou seja, hereditária, principalmente quando os pais têm asma. No período de gestação, quando a mãe fuma, há uma prevalência muito grande que o filho desencadeie asma. Mas para que o asmático venha a apresentar os primeiros sintomas, é preciso ter a predisposição genética e estar exposto a uma série de fatores ambientais como poeira domiciliar, vírus (gripes), poluentes, etc., chamados fatores desencadeantes. Por isso, evitar ou controlar os alérgenos é muito importante para reduzir as crises e, consequentemente controlar a asma.
Em crianças a asma exerce grande impacto emocional e social, sendo que, muitas vezes, impõe limites às brincadeiras de correr, é motivo de faltas na escola e pode deixá-las insegura. Já no caso dos adultos,