Modelo de produção fordista

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MODELO DE PRODUÇÃO FORDISTA
FORDISMO
Muito tem sido publicado em relação ao desenvolvimento de diferentes países no tempo, bem como na tentativa de compreender os elementos que contribuem ou dificultam esse desenvolvimento. Diferentes autores propõem diferentes versões explicativas para esse mesmo fenômeno. Por exemplo, Adam Smith, Keynes e Schumpeter, apresentam, cada um, um caminho diferente para explicar e manipular o desenvolvimento econômico das nações.
Dentre todas as tentativas de explicação do desenvolvimento econômico dos países capitalistas, destaca-se aquela que busca a explicação na combinação de diversos fatores, de modo a permitir um crescimento econômico e acumulação de capital de maneira contínua e crescente, apresentada pelos autores da chamada escola regulacionista, ou teoria da regulação.
Segundo essa teoria, há dois modos de produção, que permitiu aos países que os adotaram desenvolver-se intensivamente durante o século XX e, ao que parece, assim será, também, durante o século XXI. Esses dois modos são o Fordismo e o Pós-Fordismo (Producao Enxuta – Sistema Toyota de Producao). Este trabalho desenvolverá esses dois conceitos, extrapolando-os da fábrica, onde surgiram, até as economias dos países industrializados, de modo a tornar possível uma justificativa de seu desenvolvimento econômico.
1 - MODO DE PRODUÇÃO E MODO DE REGULAÇÃO
Para que seja possível compreender os conceitos de Fordismo e Pós-Fordismo, faz-se necessário uma definição mais precisa do conceito mais amplo que estes representam, o de modo de produção. Segundo Boyer modo de produção “designa toda forma específica das relações de produção e de trocas, ou seja, das relações sociais que regem a produção e a reprodução das condições materiais necessárias para a vida dos homens em sociedade.”
Um modo de produção extrapola o espaço da indústria, estendendo-se por toda a sociedade, uma vez que envolve não só o modo de organização da produção, a participação e remuneração dos

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