Modelo de Estado Segundo Platão

Platão propõe um modelo de democracia no qual o povo opinara/tomara decisões, onde há um governo e onde as classes são dividas. Essa forma de governo corresponde ao Estado Ideal.
Em sua obra “A República” Platão coloca a democracia como a segunda menos virtuosa. Percebe-se então, que a democracia, considerada a melhor forma de governo no contexto do Estado Democrático de Direito, não é a melhor para Platão.
No livro ele se preocupa com os valores dos governantes e não com o número de governantes. Ele analisa as formas de governo de uma forma reflexiva e de que modo ela vai atribuir valores à vida social.
Algumas das características que Platão coloca na democracia são: liberdade, direito de falar, cada um pode organizar sua vida da forma que desejar. Toda essa liberdade, e diferentes pensamentos, torna a democracia a forma de governo em que mais se tem o mais variado número de personalidades, sendo assim julgada como a forma de governo mais bela.
Na democracia há ausência de qualquer espécie de exigência, os desejos e princípios ficam no mesmo plano, assim, os princípios e regras não sobre saem os desejos. O homem democrático é inconstante, ora se vale dos desejos, ora dos princípios (bons ou ruins).
Platão coloca que a democracia dá origem à tirania. Ele coloca a liberdade como um problema quando utilizada em excesso. Porque isso nos torna iguais nos direitos, deveres, desejos e classes. Com isso, as classes praticamente não aparecem porque a pessoa que deveria ser o trabalhador tem a mesma liberdade de um político, não havendo assim separação de classes.
Nos dias atuais, a democracia não é exercida como deveria (segundo Platão), ela deveria ser a forma de Estado Ideal, onde todos teriam acesso a tudo, todos teriam direitos iguais, seriam tratados igualmente e seriam livres.
Nossa liberdade não é propriamente exercida, há coisas que não podemos fazer (na maioria das vezes por razão das leis, que mantém a ordem), nem todo mundo tem acesso a tudo ou tem