Moda e conceito

Conceito de Design-

Estamos vivenciando uma banalização do termo design em que, aparentemente, tudo é design... Chegamos ao extremismo do design de sobrancelha!

O filósofo Vilém Flusser (2007) buscou a conceituação da palavra design através da sua etimologia.
Para desfazer a atual banalização do termo, buscamos esse mesmo caminho...

Necessidades subjetivas do consumidor

O produto final do design pode ser revestido de significados que não estão restritos ao objeto em si nem ao processo, mas que se ampliam infinitamente se levarmos em conta as necessidades subjetivas do consumidor. Assim, pretendemos utilizar o design como ferramenta que permite agregar valor aos produtos industrializados, tornando-os mais competitivos no mercado. Precisamos estar atentos à interface objeto/processo/significado como caminho.

A aproximação entre moda e design tem sido objeto de discussão no campo acadêmico desde que o MEC propôs os parâmetros curriculares para os cursos de Design de Moda.

Até então, tudo ocorria naturalmente, sem que ninguém parasse para pensar se um produto era de moda ou de design. Estilista e designer, cada um seguia o seu caminho sem perceber que estes caminhos se cruzavam em muitos aspectos.

A nova realidade (ou seria velha realidade revisitada?) impôs mudanças radicais na forma de constituição dos cursos de nível superior, mas não foi suficiente para modificar o pensamento dos envolvidos.

Prevalece assim o preconceito de que a moda não tem consistência teórica que sustente sua posição na academia como campo de saber concomitante ao design, e não como uma habilitação deste.

Mas afinal, tudo na moda é design?

Para responder a esta pergunta, basta retomarmos os conceitos de moda e design.

Não! Nem tudo na moda é design, pois nem tudo está relacionado a uma atividade projetual de desenvolvimento de produto. No entanto, tudo que gira em torno do produto de sucesso –