Mobilidaade e acessibilidade Trab Adriana

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
INSTITUTO DE ESTUDOS SÓCIOAMBIENTAIS
GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA

MOBILIDADE E ACESSIBILIDADE URBANA Antes de qualquer coisa é preciso conceitualizar mobilidade e acessibilidade, Vasconcellos (2001) diz que, mobilidade se entende meramente pelo ato de se movimentar de acordo com as suas condições físicas e econômicas, acessibilidade se entende por mobilidade para a realização das necessidades para a reprodução, ou seja, não é simplesmente movimentar-se, mas chegar aos destinos, fazendo com que o individuo possa usar o espaço da cidade ou viver a cidade.
Será que todos possuem acesso ao que a cidade oferece? Essa é a pergunta que embasa o pensamento sobre acessibilidade e mobilidade, pois ter mobilidade não implica em ter acessibilidade. O serviço de transporte público oferecido pelo Estado, hoje não é capaz de suprir a necessidade de todos, pois este se mostra ineficaz e sucateado, sem nenhum interesse do governo em mudar essa situação, pois vivemos num país onde se privilegia o transporte individual.
O modelo arquitetônico das ruas de Goiânia, foi pensado para favorecer o automóvel, podemos perceber pela largura das vias no centro da cidade que, as quadra em modelo de tabuleiro de xadrez, facilitam a circulação dos carros e ônibus, as grandes avenidas que cortam a cidade os viadutos e trincheiras que foram construídos nos últimos anos reforçam essa lógica.
A falta de investimentos em meios de transporte público força a população a comprar carro ou motocicleta, investindo em meios de transportes individuais, para executar as suas tarefas diárias, o poder público fomenta a indústria automobilística, isentado impostos ao consumidor, o modelo atual provoca danos ao meio ambiente, congestionamentos na cidade, diminuindo a mobilidade urbana, prejudicando a acessibilidade do cidadão. Por fim, é importante ressaltar que os segmento de menor renda se movem menos pela cidade, muitas das vezes por falta de mobilidade que gera baixo grau de