Mito do teste de rorcher

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MITO “People’s Responses to Inkblots Tell Us a Great Deal about Their Personalities”

Inkblot Rorschach Test é um teste psicológico, uma ferramenta durante muito tempo usada por clínicos que acreditavam poder penetrar nas ideias mais profundas do nosso inconsciente. Psicólogos como Lawrence Frank e Bruno Klopfer referiram-se a Inkblot Rorschach Test como “um raio-x psicológico" (1940-1950, p.), “um meio para resolver conflitos psicológicos” (Wood, Nezworski, Lilienfeld, & Garb, 2003), “útil no diagnóstico psiquiátrico” (Lenz, Ek, & Mills, 2009).

Este teste consistia na interpretação de estímulos ambíguos que desvendavam aspectos-chave dos traços de personalidade dos pacientes. Era considerado “o instrumento mais poderoso que a psicométrica nunca imaginou” (American Psychological Association Board of Professional Affairs, 1998, p. 392).

Uma das primeiras técnicas do Inkblot Rorschach Test foi o «Teste da Nuvem» desenvolvido pelo Psicólogo Wilhelm Stern. Neste teste o paciente era colocado perante imagens abstractas (como borrões de tinta) e solicitado a relatar o que via como imagem representativa (Aiken, 1996; Lilienfeld, 1999). No caso dos indivíduos cegos era-lhes pedido que apalpassem raízes de árvores ciprestes e descrevessem as suas imagens mentais (Kerman, 1959).

Mais tarde os pesquisadores criticaram o Inkblot Rorschach Test argumentando que este era subjectivo (entre 1940 e 1970).
A versão moderna deste desenvolvida por John Exner (1974), que servia para marcar, interpretar e medir a personalidade do paciente (Exner, 1974), foi uma tentativa de o resgatar de um bombardeamento de ataques científicos.
Por exemplo, respostas que envolvam reflexões supostamente refletem o narcisismo; detalhes incomuns podem indicar ostensivamente a obsessão e rebeldia em relação á autoridade.
James Wood e colaboradores descobriram que a esmagadora maioria dos resultados do Inkblot Rorschach Test são essencialmente alheios aos traços de personalidade e que na

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