Mit cria câmera que fotografa através de paredes
A capacidade da femto de atravessar paredes quando instalada em esquinas exigiu uma série de aperfeiçoamentos em relação às técnicas de detecção de pequenas partículas e de inversão matemática, o que criou o Projeto CORNAR, também do MIT Media Lab, que trabalha com a possibilidade de enxergar o que acontece do outro lado da rua. A luz viaja a uma velocidade de um pé/nanosegundo, e cada frame da câmera captura 0,6 mm de luz, o que permite que ela reproduza as formas de uma maneira bastante precisa.
Quando Andreas Velten tornou-se membro do grupo responsável pela criação da femto-photography, em fevereiro de 2010, o desenvolvimento da câmera estava na fase inicial. Segundo o cientista, a câmera ainda não está pronta para ser comercializada. "No momento, o projeto está fixado a uma grande mesa com tecnologia óptica que não pode ser removida, e não é seguro estar nesse ambiente sem óculos especial. O nosso plano futuro é construir um protótipo com um olho de segurança de aplicação especial à câmera, e transformá-lo em um produto final", explica.
Tecnologia ainda é cara
A tecnologia usada na captura das imagens feitas pela femto exige uma série de processos de estudo e processamento, apesar dos grandes avanços em relação ao desenvolvimento da comunicação e da computação ópticas nos últimos anos, em centros como o MIT. Segundo o cientista, o interesse na tecnologia é grande, mas ainda não há custo e prazo estimados para a sua comercialização, que