Missão Artística Francesa

No século XIX, na época do falecimento da Rainha Portuguesa Maria I, que deixou todos tristes, o Brasil passou por grandes mudanças, principalmente a parte artística, que ficou muito diferente dos séculos anteriores. Esse acontecimento ficou conhecido como “Missão Artística Francesa”, quando um grupo de artistas franceses se deslocou para o Brasil para revolucionar a arte e fortalecer o Neoclassicismo. Dentre as pessoas que faziam parte deste grupo, um deles se destacou como líder, e ele era Joachim Lebreton. Mas além dele, se destacaram: o pintor Debret, o paisagista Nicolas Taunay juntamente com seu irmão escultor Auguste Marie Tunay, o arquiteto Grandjean de Montigny e o gravador de medalhas Charles-Simon Pradier. Tinham como objetivo de criar uma instituição que ensinaria artes no Brasil, e se chamaria a Imperial Academia e Escola de Belas Artes, ficaria no Rio de Janeiro e seria inaugurada em 1826. Então os artistas realizaram trabalhos para a Corte, na maioria das vezes glorificando a monarquia e construindo uma imagem positiva da Corte no Rio de Janeiro. O entusiasmo sempre foi grande e presente, porém situações difíceis começaram a ocorre, a começar pela morte de Lebreton em 1819, com isso, Nicolas volta para a França em 1821 e em 1831, Debret também vai para casa. Nas figuras analisadas a partir da folha entregue pelo professor, podemos ver Dom João VI e Dom Pedro I (em sua coroação) muito bem vestidos e ressaltando sua riqueza, nobreza e realeza; estão impecáveis. Ambas foram pintadas por Debret em sua viagem “oitoresca” e histórica ao Brasil. A “Vista da Largo do Palácio no dia da aclamação de D. João VI”, também pintada por Debret, mostra perfeitamente como era aquela época: a rua lotada, e com a maior parte de negros. Mais uma vez, se vê uma representação da nobreza, uma glorificação da monarquia. E na terceira e última figura, mostra a Coroação de Dom Pedro I, novamente por Debret e mais uma vez ressaltando os valores da Coroa. Sendo assim, é