Miscigenação no Brasil

380 palavras 2 páginas
No artigo intitulado “Raça como negociação: Sobre teorias raciais em finais do século XIX no Brasil”, Lilia Schwarcz faz uma reflexão dos quinhentos anos do Brasil com a descoberta do Novo Mundo e a relação do europeu com outras civilizações existentes. O artigo aborda a discriminação do Continente Americano, a partir de um critério religioso Europeu. Os povos habitantes do continente eram apontados como “primitivos” por não serem considerados Ocidentais. A autora faz menção à Rousseau, Montaigne e Humbolt que defendem e acreditam na possibilidade de civilização e humanidade desses povos. Mas em oposição, o Conde de Buffon, o abade Corneille de Pawn, o zoólogo J. Baptiste e o botânico Martius, apontavam os povos habitantes das Américas como infantis, insensíveis, retardados e “bestas decaídos”.
Com a disputa paralela entre os monogenistas (acreditavam em um só núcleo existencial para a humanidade e fiéis às escrituras bíblicas) e os poligenistas (acreditavam que existiam diversos centros de origem para a humanidade), Charles Darwin, em 1859, publica ”A teoria das espécies” amadurecendo assim todo o pensamento científico do século XIX e ajudando na formação da Escola Evolucionista Social, alicerce do pensamento antropológico que será representada por Morgan, Tyler e Frezer.
A partir da divisão do pensamento determinista baseado em fatores geográficos e a emissão de conclusões raciais e deterministas, Lilia Schwarcz tenta explicar a questão da miscigenação do Brasil através das teorias raciais. O ponto chave de sua investigação está focado nas ocorrências políticas do período como a abolição da escravatura em 1888 e a Proclamação da República. Mas os negros ainda eram discriminados e o foco não era a política com relação à participação intensificada deles na sociedade e sim o lado negativo da miscigenação.
O pensamento racista é gerado a partir dos “homens de sciencia” e esse pensamento é causado pela “intelligentsia” de médicos, filósofos que serão

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