Minha amada imortal

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A independência do Haiti O Haiti, um dos países mais pobres da América Central Insular, ex-colônia francesa, foi o pioneiro no processo de libertação dos escravos, em 1794, e também precursor da independência na América Latina. Sua população, majoritariamente negra, sofre forte influência da cultura religiosa africana, com a prática do vodu (culto de origem jeje-daomeana, praticado nas Antilhas e em certos pontos do território brasileiro, como o Maranhão). A história política do Haiti apresenta um alto grau de instabilidade. Da segunda metade do século XIX até os dias atuai, o Haiti esteve submetido a uma série quase ininterrupta de ditaduras. Também sofreu uma intervenção dos Estados Unidos, entre 1915 e 1934, que favoreceu a concentração dos poderes nas mãos dos mulatos ligados aos interesses econômicos norte-americanos. O processo de independência haitiano percorreu um caminho diferente do restante da América colonial. A região, de colonização francesa, tinha no açúcar a base da economia. A elite branca detinha o poder político-administrativo, enquanto a economia estava sob o controle de mulatos livres. Não obstante, os princípios e as idéias da Revolução Brasileira foram postos em prática na ilha de São Domingos, a futura República do Haiti. Na fase inicial da Revolução Francesa, a escravidão fora abolida, mas apenas na metrópole. A elite branca do Haiti, entusiasmada com a queda do absolutismo, via no projeto de independência a oportunidade de consolidar sua hegemonia. Os escravos negros, por sua vez, estavam decididos a concretizar, de armas na mão, os ideais franceses de liberdade, igualdade e fraternidade. A revolução iniciou-se em 1791, tendo à frente o líder negro Toussaint-Louverture e, como pano de fundo, os incêndios nos canaviais. Em 1794, quando o governo da Convenção aboliu a escravidão nas colônias, os haitianos já haviam conquistado sua liberdade. Toussaint Louverture, porém, manteve a região

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