Milton Santos Por Uma Outra Globalização
MILTON DE ALMEIDA SANTOS nasceu no interior da Bahia na cidade de Brotas de Macaúbas em 03/05/1926 e faleceu aos 75 anos no dia 24/06/2001 em São Paulo, quando criança, não frequentou a escola primária, aprendeu ler e escrever com seus pais, nos anos 30 foi para a capital estudar onde conheceu a solidão que cultivou até a morte, através da solidão adquiriu forças para se tornar um intelectual. Vivendo 10 anos no colégio interno e aos 15 anos começou a ensinar, ingressou na Faculdade de Direito onde a elite se formava para atuar na política, magistratura e diplomacia. Depois de formado foi ser jornalista no Jornal a Tarde que funcionava como partido, o jornal foi convidada para fazer parte da comitiva do presidente eleito Janio Quadro à uma viagem à Cuba Milton Santos foi escolhido pelo então diretor do jornal, com sua inteligência e carisma encantou o presidente, ao retornar foi empossado com o cargo de subchefe para concorrer com o governador do estado e dividir o poder com o mesmo. Em 1961 Janio Quadros renuncia e Milton Santos é nomeado Presidente da Comissão de Planejamento Econômico do Estado da Bahia, em 1964 acontece o golpe militar o presidente João Goulart é deposto parti para o exílio e Milton Santos é preso na Bahia, em seguida é convidado para ser professor na França como uma forma de tirá-lo da prisão foi para o exílio na França onde permaneceu como professor por sete anos.
Milton Santos nesta jornada de sua vida destacou seus conterrâneos Rui Barbosa e Castro Alves o primeiro pela ênfase da liberdade e o segundo pela beleza dos versos, a inquietação dele é demonstrada pela redefinição da filosofia no conceito de espaço dos estudos geográficos e pela crítica esperançosa ao atual processo de globalização. Segundo