Micro

O presente trabalho foi realizado na Escola X, do município de Campinas, SP. Para a efetuação desse, a principio, foi repassado a sessenta e quatro alunos do 1º ano do Ensino Médio, com idades entre 14 a 17 anos, um questionário com perguntas que variaram desde a idade, “envolvimento” com álcool, perspectiva de uma possível continuidade dos estudos (curso superior e/ou técnico), entre outras. As perguntas direcionadas aos alunos entrevistados e a ênfase no consumo do álcool se deu partir da observação de dados referentes ao precoce envolvimento com bebidas alcoólicas pelos adolescentes no Brasil. De acordo o último Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas, realizado pelo Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid) e pela Secretaria Nacional Antidrogas (Senad), feito em 2004, o consumo de álcool por adolescentes de 12 a 17 anos já atinge 54% e desses, 7% já apresentam dependência. Segundo recente estudo divulgado pela Organização das Nações Unidas (ONU), em comparação com os países da América Latina, Argentina, Paraguai, Colômbia, Equador, Uruguai, Bolívia, Chile e Peru, o Brasil aparece em terceiro lugar no consumo de álcool, a pesquisa foi feita com cerca de, 347.771 adolescentes, entre meninos e meninas, de 14 a 17, do Ensino Médio. Entre os brasileiros, 48% admitiram usar álcool. Cabe ressaltar que a “preferência” pela ênfase na pergunta referente ao uso do álcool por adolescentes no questionário foi oportuna ao passo que os dados demonstrados acima vão de encontro a algumas situações, (ainda que pontuais), observados no local onde foi realizada a nossa pesquisa. Assim como os adolescentes entrevistados por organismos nacionais (Senad e Cebrid) e internacionais (ONU), nosso público alvo se encaixa dentro de um perfil onde o acesso, vulnerabilidade, exposição e possíveis riscos em decorrência ao consumo do álcool são bastante expressivos dentro dessa faixa etária.
Outra abordagem levantada pela pesquisa em questão, que vale