mharbila

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TODOS DO GRUPO DECLAMAM
Que me quereis, perpétuas saudades?
Que me quereis, perpétuas saudades?
Com que esperança ainda me enganais?
Que o tempo que se vai não torna mais, e se torna, não tornam as idades.

Razão é já, ó anos!, que vos vades, porque estes tão ligeiros que passais, nem todos para o gosto são iguais, nem sempre são conformes as vontades.

Aquilo a que já quis é tão mudado que quase é outra causa: porque os dias têm o primeiro gosto já danado.

Esperança de novas alegrias não mais deixa a Fortuna e o Tempo errado que do contentamento são espias.

GLOSSÁRIO – NATASHA
Perpétuas plantas ornamentais
Vades: É uma conjugação do verbo IR
Espias: Cabo que amarra uma embarcação
Conformes: Aquilo que é considerado como padrão, que é normalmente esperado ou previsto
Contentamento: Estar alegre, satisfeito.

BIOGRAFIA – RITA
Luís Vaz de Camões nascido em Lisboa no dia 4 de fevereiro de
1524, foi um poeta de Portugal considerado uma das maiores figuras da literatura em língua portuguesa e um dos grandes poetas do ocidente.
Pouco se sabe com certeza sobre sua vida. Aparentemente nasceu em Lisboa de uma grande família da pequena nobreza.
Seu poema mais conhecido foi o de “Os lusíadas” que dividiu-se em dez contos repartidos em oitavas, e tem como tema os jeitos dos portugueses: suas guerras e navegações.
Apesar de que um dia viajou para o oriente, esteve preso, Camões passou por um naufrágio e foi também processado, seus últimos anos de vida foram lamentavelmente terminados em uma extrema pobreza.
As obras aqui deixadas pelo escritor é de um imenso valor literário, ele escreveu poesias líricas e épicas, peças teatrais, sonetos que foram na maioria delas verdadeiras obras de arte.
Camões, criador da linguagem clássica portuguesa, teve seu conhecimento e prestígio cada vez mais elevados, a partir do século

XVI(16). Faleceu em Portugal, no ano de 1580, mas sua bagagem literária, aqui deixada, tiveram vários privilégios,

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