Metodos não farmacológicos para o alivio da dor

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A dor, segundo a Associação Internacional para o Estudo da Dor (IASP, 2011), caracteriza-se como uma experiência sensitiva emocional desagradável relacionada à lesão tecidual ou descrita em tais termos. Devido ao seu caráter subjetivo, é um sintoma de difícil avaliação, mas sabe-se que ela representa um importante sinal do início do trabalho de parto e que, devido à sua intensidade, um grande número de mulheres a considera insuportável. A dilatação do colo uterino apresenta-se como o principal componente a dor durante o trabalho de parto e soma-se a outros fatores como: a tração de anexos e peritôneos, a contração e a distensão das fibras uterinas, a distensão do canal de parto, a pressão nas estruturas pélvicas, na uretra, na bexiga e sobre as raízes do plexo lombo-sacro. Para que a dor não seja prejudicial à saúde materno-fetal, quando diagnosticado o trabalho de parto e as contrações regulares, ela pode e deve ser avaliada (BRASIL, 2001).
A percepção da dor diferencia-se de um indivíduo para o outro, quando submetidos a estímulos idênticos, afirmando o caráter subjetivo, sendo que a manifestação da dor ocorre de diversas formas e está relacionada a fatores externos e internos com os quais o indivíduo convive ou conviveu durante sua vida, como elementos sensoriais, afetivos, sociais, culturais e emocionais (PIMENTA, 1998; PORTO, 2001).
Para Niven e Murpy-Black (2000), a intensidade da sensação dolorosa durante o trabalho de parto é extremamente variável e está sujeita a influências motivacionais relacionadas ao temperamento de cada parturiente, educacionais, psíquicas (comportamentais), aos possíveis desvios da normalidade, como o estresse, às questões orgânicas (constituição genética), aos fatores como distócias que podem aumentar sua intensidade e à liberação de endorfinas, que podem reduzi-la.
O medo da dor é construído ao decorrer do período gestacional, a partir do conhecimento das vivências de outras mulheres da família ou do grupo de convivência, que

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