Metodologias do ensino do português

A língua funciona como código verbal para que o homem possa interagir com outros seres, pode também ser definida como um sistema discursivo (cujo a origem é a interlocução) que se baseia na ação linguísticas entre os sujeitos. Como sistema, refere-se as regras ligadas às relações das formas linguísticas com o contexto que são utilizadas. A essência linguística está na interação verbal, que se faz através de textos ou discursos, sejam eles falados ou escritos. O primeiro contato de um indivíduo com uma determinada língua acontece em um contexto familiar, esse é o seu primeiro processo de socialização através da língua, que terá continuidade até a sua inserção numa instituição de ensino. A partir dessa inserção, um novo ciclo de socialização ocorre, pois na maioria dos contextos a língua ensinada na escola não corresponde ao contexto linguístico familiar e social. Desse modo, instala-se um drama linguístico com sérias consequências no processo de aprendizagem. Cabe ao educador refletir e tentar conciliar essas particularidades. No nosso falho contexto escolar é preciso facilitar as interações entre os falantes da língua e reconhecer a fragilidade dessas indagações, tendo em vista a diversidade linguística do país. Ao abordarmos o estudo de línguas, inevitavelmente entramos em questões sociais, pois a língua relaciona-se a convenções muitas vezes propostas por minorias, caracterizadas geralmente por uma elite intelectual, política ou econômica. Desse modo, as escolas têm que desenvolver uma metodologia de ensino baseada numa língua padronizada por uma elite, que normatiza o idioma que será utilizado pelo povo. Os alunos, portanto, são obrigados a aprender a norma culta da língua, que muitas vezes não atende as suas necessidades diárias. Esse é um problema que contribui para a falha no ensino da língua, por centrar-se em regras e normas que se afastam da realidade dos alunos e dificultam as suas necessidades comunicativas. Desse modo, não podemos nos centrar a uma