metodologia
Se os pontos de partida são diversos, os resultados serão igualmente diversos. Não temos como provar cabal-mente que o objeto social é intrinsecamente diferente do natural.
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Vamos buscar, como ponto de partida, algumas linhas de reflexão que permitiriam aceitar diferenças irredutí-veis entre as esferas científicas em questão.
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Num primeiro momento podemos aduzir que o objeto das ciências sociais é histórico, na concepção de “estar” e não de “ser”, enquanto o outro é no máximo cronológico. Trata-se do “vir-a-ser”, do processo inacabado e inacabável, que admite sempre aperfeiçoamentos e superações.
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Realidades físicas são cronológicas, se desgastam, mas a identidade se dá na estabilidade. Realidades históricas tem sua identidade nas formas variáveis de sua transição, são fásicas, todas morrem.
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Num segundo momento, podemos aduzir o fenômeno particular da consciência histórica.
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Fazemos história, sem dúvida, mas com condições dadas, que geralmente são mais fortes que nossas ideias. A história acontece e pode ser feita acontecer, ser planejada conforme a