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1. O QUE É QUE A BAHIA TEM?

A conjuração Baiana, também conhecida como revolução dos Alfaiates, foi um movimento caracterizado pelo autor Afonso Ruy como “a primeira revolução social brasileira” e que se tornou titulo de uma de suas obras. A conjuração era composta por membros de duas categorias sociais: baianos brancos, pertencentes as elites locais e influenciadas pelas ideias da Revolução Francesa, e baianos pobres, brancos e negros, artesãos, soldados, oficiais e escravos. Entre os artesãos, predominavam os alfaiates, dai o nome do movimento. Os participantes desta conjuração e membros da sociedade baiana tinham visão e perspectiva revolucionária. A politização do levante veio a se tornar um verdadeiro movimento social popular, mas a diferenciação de classes no interior do movimento tornou-se um complicador quando suas ações cresceram. O desejo da liberdade dos escravos se exacerbou, chocando com as posições dos senhores brancos.
Mas para entendermos a deflagração desse movimento, devemos nos reportar a transferência da capital para o Rio de Janeiro, em 1973. Com tal mudança, Salvador (antiga capital) sofreu com a perda dos privilégios e a redução de recursos destinados a cidade. Somando a tal fator, os aumentos dos impostos e as exigências coloniais vieram a piorar sensivelmente as condições de vida da população baiana. Neste momento de crise da Bahia, os preços dos alimentos subiram. A muito consumida farinha de mandioca estava com os preços nas alturas. Devidos aos atributos, ao ar livre e á ação dos comerciantes monopolistas, a carne também era vendida a preços exorbitantes e há muitos não frequentava a mesa dos pobres. A escassez e os altos preços dos gêneros alimentícios não eram privilégios de Salvador no final do século XVIII. A fome havia se agravado entre as camadas populares da cidade. Vários incidentes se sucederam. Soldados e populares saqueavam armazéns em busca de farinha e carne. Em um desses incidentes, o pelourinho – simbolo do domínio

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