Metematica na arte

MATEMÁTICA NA ARTE

Tempos pré-históricos
Período pré-histórico é aquele que antecede o aparecimento da escrita e do uso dos metais.
Obra de Marcos Benjamin, Sem Título (1979)
É possível falar em arte e matemática nesse período. As expressões artísticas pelo desenho, gravura ou pintura são encontradas no período pré-histórico. As belíssimas pinturas nas cavernas revelam que os homens registavam imagens que julgavam importantes. A matemática é a própria da espécie humana. Lógicamente não é o que nós nos acostumamos a entender como matemática, mas fazíamos uma espécie de matemática intuitiva. De alguma maneira, o tempo todo no nosso cotidiano, fazemos matemática: quando reconhecemos padrões da natureza, quando avaliamos quantidades, quando estabelecemos relações ou desenvolvemos abstracções, quando escolhemos roupas ou quando os homens pré-históricos escolhiam suas cavernas e sobretudo, quando pensamos logicamente.

Harmonia
Dizemos que algo é harmónico quando elementos diferentes se integram para realizar em todo coerente, agradável, que produza uma sensação de prazer. A harmonia está diretamente ligada à beleza, à ordem, ao equilíbrio, à simetrias.
Obra de Escher, Ar e Água (1938)
Um matemático, ao criar um teorema, apresenta ao mundo relações que estavam ocultas na natureza, expressas por conceitos matemáticos. Ele revela harmonia existente entre elementos que não se apresentam assim aos nossos olhos, mas que existem, mesmo que não os consigamos ver.

Geometria
A geometria é o campo da matemática que estuda o espaço e as figuras que podem ocupar o espaço. Os homens já praticavam geometria muito antes da matemática existir como ciência, tal como a entendemos hoje. Á milhares de anos atrás, quando o homem escolhia uma caverna para morar, avaliava o espaço dessa caverna em relação às proporções do seu próprio corpo. Estando intuitivamente a utilizar a geometria, ou seja, matemática.
Pitágoras percebeu que havia uma ordem na natureza que poderia ser