Metas internacionais de segurança do paciente
Em 2005, a Organização Mundial de Saúde (OMS) lançou a Aliança Mundial para a Segurança do Paciente e identificou seis áreas de atuação, entre elas, o desenvolvimento de “Soluções para a Segurança do Paciente”. Neste mesmo ano, a The Joint Commission , a mais importante organização de certificação de qualidade em assistência médico-hospitalar, e seu braço internacional, a Joint Commission International, foram designadas como o Centro Colaborador da OMS em “Soluções para a Segurança do Paciente”. É papel desse Centro a elaboração e a difusão de soluções que visem a Segurança do Paciente.
As seis Metas Internacionais de Segurança do Paciente são soluções que têm como propósito promover melhorias específicas em áreas problemáticas na assistência.
Meta 1 - Identificar os pacientes corretamente
Utilizar pelo menos duas formas de identificação do paciente antes de administrar medicamentos, sangue ou hemoderivados; antes de coletar amostras para realização de exames e antes de realizar quaisquer tratamentos ou procedimentos.
IMPORTANTE: O número do quarto não pode ser utilizado para identificar o paciente.
Falhas no processo de identificação dos pacientes podem causar erros graves como a administração de medicamentos e cirurgias em pacientes “errados.
Meta 2 - Melhorar a eficácia da comunicação
Instituir um processo/procedimento para ordens/prescrições verbais ou telefônicas ou para informar resultados de exames, requerendo um processo de "ler de volta" a prescrição completa ou resultado de exame, pela pessoa que está recebendo a informação.
Erros de comunicação entre os profissionais da assistência podem causar danos aos pacientes. No momento em que se faz uma ordem verbal ou telefônica, ou se comunicam resultados críticos de exames, devemos nos certificar de que a informação foi compreendida e registrada corretamente por quem a recebeu. Para isso, o profissional que recebeu a ordem ou