messias histórico

13532 palavras 55 páginas
Capítulo 1:
Os Limites da História

Não há absolutamente nenhum problema em estudar Jesus como uma figura histórica, e se ele for estudado sob essa perspectiva, é adequado separar os fundamentos da fé. O projeto efetuado, que provam quais são os relatos do Evangelho que podem ser historicamente constatados, é perfeitamente legítimo e exibe resultados genuínos. Mas, o Jesus empiricamente verificável não é de modo nenhum o Jesus “real”. Ademais, é mais que legítimo aprender o máximo possível de história do mundo no primeiro século de Jesus.
O objetivo deste conhecimento, no entanto, é o de tornar os próprios leitores dos Evangelhos em melhores e mais responsáveis. Não se trata de desconstruir as narrações evangélicas para depois reconstruir um “Jesus histórico” e declarar, desse modo, que se descobriu quem era Jesus realmente. Menos ainda para propor essa reconstrução como regra para os cristãos de hoje em dia.

A história é uma maneira limitada de conhecer a realidade. Dependentes de fragmentos do que se observou, registrou, conservou e transmitiu desde o passado, reconhecendo que todo depoimento humano é parcial e cuidadoso de não especular mais além da evidência disponível, os historiadores responsáveis sabem que só manejam probabilidades, não certezas. Seu trabalho é mais uma arte descritiva que uma ciência prescritiva. E no caso de Jesus e os Evangelhos, os problemas críticos que enfrenta toda reconstrução histórica são extremos, advertindo os pesquisadores de não levar as coisas ao limite.
Capítulo 2:

Cenário da época do nascimento de Jesus Se alguém presenciasse o nascimento de Jesus, provavelmente iria deparar com um bebê de feições bem diferentes da criança de pele clara que costuma aparecer nas representações dos presépios. Baseados no estudo de crânios de judeus da época, pesquisadores dizem que a aparência de Jesus seria mais próxima da de um árabe (de cabelos negros e pele morena) que da dos modelos louros dos quadros renascentistas. Seu nome,

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