Messianismo e Guerra de Canudos

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Messianismo (Guilherme)
O Messianismo implica na vinda ou no retorno de um ser divino enviado por uma Divindade, que virá libertar a Humanidade. O termo ‘messias’ vem do hebraico mashiah e do grego christós. Ele é uma entidade com poderes e tarefas que deve mobilizar a favor de um grupo ou de um povo subjugado. Em um sentido mais amplo, usa-se também esta expressão referindo-se a alguém investido de uma missão sagrada, nem sempre com a conotação devida.
Introdução Guerra de Canudos (Allef)

O cenário era a Bahia do século XIX, quem governava o Brasil era Prudente de Morais. O Nordeste brasileiro serviu de palco para que ocorresse uma das mais significativas revoltas sociais da primeira República.
A rebelião conhecida como Guerra de Canudos deu-se em virtude da situação precária em que vivia a população, sem terra e obrigada a se submeter aos roubos dos coronéis. As terras pertenciam aos grandes proprietários rurais – os conhecidos coronéis – que as transformaram em territórios improdutivos. Essa situação revoltou os sertanejos, camponeses, índios e escravos recém-libertos, que se uniram em torno de Antônio Conselheiro, o qual pregava ser um emissário de Deus vindo para abolir as desigualdades sociais e as perversidades da República, como a exigência de se pagar impostos, por exemplo.

Antônio Conselheiro(Guilherme)
Antônio Vicente Mendes Maciel nasceu em Vila do Campo Maior em 13 de março de 1830, e morreu em Canudos em 22 de setembro de 1897, mais conhecido na História do Brasil como Antônio Conselheiro, foi um líder social brasileiro. Figura carismática, adquiriu uma dimensão messiânica ao liderar o arraial de Canudos. A imprensa dos primeiros anos da República e muitos historiadores, para justificar o genocídio, retrataram-no como um louco, fanático religioso e contra-revolucionário monarquista perigoso.
Os moradores do arraial acreditavam ser ele um divino mestre, que já praticara até milagres. Antônio Conselheiro fundou o vilarejo denominado

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