Mercado de Trabalho Pós Mercosul

A implantação do MERCOSUL criou grandes expectativas econômicas e sociais entre os participantes do bloco. Com a integração econômica, foi facilitado o livre comércio de mercado entre os mesmos, a prova disso é que o volume de trocas aumentou de 8,2 bilhões de dólares em 1990 para 41,4 bilhões de dólares em 1997. Embora a primeira fase se mostre favorável a fase seguinte, se mostrou ao contrário em decorrência das respectivas crises econômica dos membros do bloco.
Com a implantação do MERCOSUL, foram criadas expectativas de que o mercado de trabalho poderia ser favorecido, o que despertou interesse de vários segmentos da sociedade, criando novas políticas e conceitos no que diz respeito á trabalho e trabalhador.
Seria notório e considerável o impacto que faria jus ao MERCOSUL e o mercado de trabalho, porém, dados mostram que não foi bem assim que aconteceu. O MERCOSUL foi implantado juntamente a liberalização comercial, o que dificultou a identificação dos seus efeitos no mercado de trabalho, onde cresce a informalidade e interferem na identificação das variáveis empregos, salário e pobreza.
São perceptíveis as necessidades de evolução no mercado de trabalho, não somente em decorrência do MERCOSUL, mas sim por conta da dinâmica mundial. A falta de acessibilidade e recursos á mão de obra não os favoreceu para que se adequassem á nova demanda. Se antes disso o país já sofria com o desemprego, posteriormente sofrera muito mais. Em 10 de dezembro de 1998 foi adotada a Declaração Sócia Laboral do MERCOSUL, com o principal objetivo de valorizar o trabalhador e a promoção de formas de trabalho decentes.
Por fim, resulta-se que, o MERCOSUL não fora significativo para o mercado de trabalho, pois foram geradas novas demandas por mão de obra, porém qualificadas. Com a crise econômica, falta de investimentos e incentivos do governo, a qualificação não era acessível á todos, o que gerou certa escassez de mão de obra qualificada, não modificando o quadro do mercado de