Menos Consumismo, Mais Mobilidade

Menos consumismo, mais mobilidade O caos no tráfego urbano tem sido um problema com pouca atenção do governo e ainda menor conscientização da população. A posse de automóveis para uso pessoal aumentou 4,8% em 2013, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad). Apesar de erros divulgados na pesquisa, esses dados não sofreram alterações.
O aumento das taxas tem origem no crescimento da classe C, e assim da população com poder de consumo. Na Europa o movimento é contrário: a grande maioria da população, mesmo com recursos para possuir automóveis, utiliza o transporte público. No Brasil, a mobilidade por transporte público tem sofrido constantemente ao longo dos anos com o aumento de custo.
Vemos que o real problema está na ausência de uma política de mobilidade urbana. As empresas de ônibus foram cobradas nesses aspectos nas manifestações de junho de 2013, porém essas movimentações foram agressivamente reprimidas pela PM e criminalizadas pela grande mídia. E os ajustes de passagem continuam. Enquanto isso, a lentidão nas obras do metrô no Rio e em São Paulo, não parece ter motivo, já que teve aumento nos recursos diversas vezes. A explicação atribuída foi o desvio de verbas.
O governo que virá a seguir precisa com urgência dar a atenção que o tema merece, não apenas na teoria, mas com mudanças reais: que demonstrem queda na corrupção. É nosso dever, como eleitores, escolher com cautela aqueles que nos trarão tais mudanças. Ou estaremos fadados a possuir um “automóvel imóvel”.
O governo que virá a seguir precisa com urgência dar a atenção que o tema merece, não apenas na teoria, mas com mudanças reais: que demonstrem queda na corrupção. É nosso dever, como eleitores, escolher com cautela aqueles que nos trarão tais mudanças. Ou estaremos fadados a possuir um “automóvel imóvel”.
O governo que virá a seguir precisa com urgência dar a atenção que o tema merece, não apenas na teoria, mas com mudanças reais: que demonstrem queda na corrupção. É