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Rev Bras Cir Cardiovasc 2001;
16(2): 141-51.
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Couto W J, Branco J N R, Almeida D, Carvalho A C, Vick R, Teles C A, Aguiar L F, Buffolo E – Transplante cardíaco e infecção. Rev
Bras Cir Cardiovasc 2001; 16
16(2): 141-51.

Transplante cardíaco e infecção
Wilson José COUTO*, João Nelson R. BRANCO*, Dirceu ALMEIDA*, Antonio C. CARVALHO*,
Rodrigo VICK*, Carlos A. TELES*, Luciano F. AGUIAR*, Enio BUFFOLO*

RBCCV 44205-541
Couto W J, Branco J N R, Almeida D, Carvalho A C, Vick R, Teles C A, Aguiar L F, Buffolo E –
Transplante cardíaco e infecção. Rev Bras Cir Cardiovasc 2001; 16
16(2): 141-51.
RESUMO: Objetivo: O presente estudo visa avaliar a incidência de infecções, os agentes etiológicos, e a apresentação clínica e a morbi-mortalidade operatória nos pacientes submetidos a transplante cardíaco na Universidade Federal de São Paulo.
Casuística e Métodos: No período de novembro de 1996 a junho de 1998, 97 pacientes transplantados pela equipe de Cirurgia Cardiovascular da UNIFESP sobreviveram por período superior a uma semana após o transplante e foram analisados, retrospectivamente, quanto aos processos infecciosos diagnosticados.
A idade dos pacientes variou de 3 a 63 anos (média de 44,4 ± 13,0 anos), sendo que a maioria apresentava miocardiopatia dilatada (46), seguida de chagásica (24) e isquêmica (23). O tempo de seguimento variou de 0,33 a 119 meses (36 ± 30,7 meses).
Resultados: Dos 97 pacientes estudados, 16 (16,4%) morreram, sendo infecção a principal causa, seguido pela rejeição em 10 (10,30%). As causas de óbito por infecção foram: sepse bacteriana em
6 pacientes, pneumonia em outros 6, infecção intra-abdominal em 2, toxoplasmose disseminada em 1 e infecção pelo citomegalovírus em 1. Ocorreram 142 episódios infecciosos diagnosticados distribuídos da seguinte forma: bacterianos 76 (52,5%); virais 34 (28,8%); fúngicos 20 (17,5%) e protozoários 12
(12,4%). Houve 8 episódios de reativação da doença de Chagas (média 4,9 meses após o

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