Memórias Póstumas de Brás Cubas

Conclusão sobre o livro
A leitura de clássicos literários nunca foi um grande atrativo para adolescentes, especialmente considerando o contexto em que ela nos é apresentada hoje: ofuscada por tanta tecnologia. E, sendo Machado de Assis um dos maiores( se não o maior) e mais inteligente representante da literatura clássica realista brasileira, não nutríamos grandes esperanças de nos divertir com sua obra. Porém, o que encontramos entre as páginas foi uma leitura entretida, repleta de figuras de linguagens e recheada com uma dose de sarcasmo cômico. O modo como ele retrata a sociedade de sua época, nos instiga a pensar se há muita mudança do seu tempo para o nosso, e concluimos que não. O fato dele ser um autor que ainda hoje, é tido como um dos melhores de toda a história da literatura universal, indica que sua obra é, e continuará sendo contemporânea até que se tornem falsas as criticas por ele feitas em seus livros. Memórias Póstumas de Brás Cubas, é um manuscrito imperdível, encantador e intrigante, e com certeza, um dos melhores já escritos pelo mestre da escola literária do realismo.
Memórias Póstumas de Brás Cubas http://guiadoestudante.abril.com.br/estudar/literatura/memorias-postumas-bras-cubas-analise-obra-machado-assis-700294.shtml Ao criar um narrador que resolve contar sua vida depois de morto, Machado de Assis muda radicalmente o panorama da literatura brasileira, além de expor de forma irônica os privilégios da elite da época.
Narrador
A narração é feita em primeira pessoa e postumamente, ou seja, o narrador se autointitula um defunto-autor – um morto que resolveu escrever suas memórias. Assim, temos toda uma vida contada por alguém que não pertence mais ao mundo terrestre. Com esse procedimento, o narrador consegue ficar além de nosso julgamento terreno e, desse modo, pode contar as memórias da forma como melhor lhe convém.

Foco Narrativo
Com a narração em primeira pessoa, a história é contada partindo de um relato do narrador-observador e