Memoriasnpostumas

1892 palavras 8 páginas
Memórias póstumas de Brás cubas
Forma e sentido
Sobrenaturalidade do narrador que se diz defunto e narra a vida que tivera na terra.
É um livro que não tem centro e não nos oferece esperança moral metafísica ou política.
No romance, a sociedade mostrava ideias e projetos. Na memória a sociedade é sem futuro.
Brás Cubas ora se compra com vícios ora incrimina os .
Nas memórias, Brás Cubas fala de amores tédio desafetos conjeturas e sobretudo das impressões de morto.
Brás Cubas ironiza nossa religião,literatura,filosofia, política e ciência.
Os capítulos são descontínuos, não se encaixam e apenas se complementam quando o narrador quer.
Sobre o trecho
Ha nessas linhas três ideias diferentes porem recompostas como unidade. Uma delas é a proposta de escrever um livro de memórias, outra é a situação esdrúxula do narrador e por fim a envocaçao do Pentateuco e seu autor.
Três tipos de motivação pessoal , intelectual e religiosa.
A enunciacao
Brás cubas começa de traz pra frente falando da morte- nascimento-infancia- juventude.
Ele é defunto autor pois é na cova que dá inicio a uma nova carreira de escritor.
Sobre nos tem vantagem de haver passado pela morte.
No livro contem : metalinguagem (fala sobre a própria obra) , intertextualidade ( fala sobre outras obras) e pratica a parodia.
Identidade de Brás Cubas
Ao começar Brás Cubas se anima ainda que narre seu delírio e sua agonia.
Sua literatura sendo realista não pode deixar de ser critica e algumas vezes impiedosa.
Dando provas de que sabe mais do que nos, ele se põe a narrar o próprio sepultamento.
Brás Cubas foi um tolo que não deixou de ser sutil. Insensível,exibicionismo. Como o paradoxo é a base do livro, Brás cubas tem momentos de remorso e revolta contra o sofrimento alheio.
Os dois planos do livro
As expressões defunto autor e autor defunto servem para representar o passado e o presente. Brás Cubas interpreta dois autores um que se acaba com a vida e outro que fala após a morte.

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