memorias postumas de bras cubas

909 palavras 4 páginas
Descrito por um narrador em primeira pessoa, para minha concepção, este livro é basicamente um mistura de interesses e amores mal resolvidos. Uma leitura muito fácil é sair por aí gritando que o protagonista é literalmente um morto e que estamos diante de seu fantasma narrando suas memórias. Galera, para! O LIVRO NÃO SE TRATA DISSO. Brás Cubas é o famoso “classe média sofre”. Quem nunca ouviu relatos daquele conhecido que resolveu fugir de casa porque na sua região a internet só permitia uma velocidade de 5 megas? Ou postou um vídeo no Youtube reclamando que não conseguiu “cagar com o Danone Activia”?! Eu, por exemplo, já tentei fazer uma passeata que parasse a Avenida Brasil, e consequentemente todo o Rio de Janeiro, porque o Submarino quis cobrar R$1,50 para embrulhar o produto para presente. Os ambientalistas que me perdoem, mas eu gosto de achar que estou recebendo presente mesmo quando eu estou pagando.

Retomando o pensamento: a vida do Dr. Brás Cubas é uma vida mimada, de um cara acostumado a dramas existenciais nem um pouco profundos e de um pai que fazia todas as suas vontades. Não se enganem, não há fantasma algum. Só há um fanfarrão acostumado com leite de pêra, ovomaltine e pão com mortadela. Antes de começar esse texto, li algo sobre ele começar de maneira inovadora quando resolve descrever sua morte. Até certo ponto acho relevante, mais pela criatividade do autor que qualquer outra coisa. Eu já vejo isso como aquele exagero do: “Quando eu morrer eu quero todo mundo feliz”, “não quero saber de choro nem vela”. No caso do protagonista, como morreu só, sem ninguém para prezar pelo seu corpo, visto que tinha inimizade até com a irmã, ele dedica - ao que sobra aos vermes - suas memórias.

(No meu caso, eu não quero saber desse papo não, eu quero ver todo mundo sofrendo mesmo. Podem chorar com vontade, mandei o papo.)

Quando criança, odiava ser contrariado, era muito mimado e tornava a vida dos escravos um inferno. A única que tinha autoridade era

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