Meiplo

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Introdução
Cerca de 700 mil casos de acidentes de trabalho são registrados em média no Brasil todos os anos, sem contar os casos não notificados oficialmente, de acordo com o Ministério da Previdência. O País gasta cerca de R$ 70 bilhões esse tipo de acidente anualmente.
Entre as causas desses acidentes estão maquinário velho e desprotegido, tecnologia ultrapassada, mobiliário inadequado, ritmo acelerado, assédio moral, cobrança exagerada e desrespeito a diversos direitos.
Os acidentes mais frequentes são os que causam fraturas, luxações, amputações e outros ferimentos. Muitos causam a morte do trabalhador. A atualização tecnológica constante nas fábricas e a adoção de medidas eficazes de segurança resolveriam grande parte deles.
Quando pensamos em acidentes de trabalho em geral imaginamos algo trágico, repentino e chocante: uma queda de andaime, uma descompressão súbita, uma serra elétrica que atinge o dedo ou o braço do trabalhador, uma inalação de gases em decorrência de vazamento de produto químico ou incêndio, entre outras ocorrências.
Obviamente, esses acidentes existem, são gravíssimos, mas podem e devem ser prevenidos. Contudo, os acidentes de trabalho mais comuns não têm nada de espetacular e nem acontecem de repente; ao contrário, vão se instalando lentamente, sem que ninguém perceba. O trabalhador vai se expondo diariamente a situações nocivas, se intoxicando ou desenvolvendo alguma doença, lesão ou dano, sofrendo, assim, problemas que em situações normais não ocorreriam.
Podemos listar uma série delas, por exemplo, os casos de doença pulmonar ocasionados por se respirar durante anos e anos pós e poeiras tóxicos oriundos de pedreiras ou de atividades de mineração; de vista prejudicada, quando, na função de soldador, se trabalha anos a fio sem a correta proteção ou, na função de manicure, sem iluminação adequada; surdez progressiva, motivada por ambiente de trabalho barulhento, etc. Mesmo nos escritórios, empresas ou bancos a tarefa de digitação,

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