Meditações Descartes

1335 palavras 6 páginas
DESCARTES, René. Meditação Primeira – Das coisas que se podem colocar em dúvida. In: Meditações /Abril Cultural. São Paulo, 1973. Cap 1, p 92-96 Descartes comenta a necessidade que teve de re-fundamentar suas verdades em um determinado momento da vida, pois achava que grande parte das informações e opiniões que recebeu ao longo de seu crescimento eram mal asseguradas e duvidosas. Por este motivo, o filósofo opta por uma vida mais reclusa afim de destruir as opiniões antigas. Ele rejeitará qualquer ideia que sua razão o faça acreditar ser falsa, por menor que seja sua dúvida em relação a ela. Entretanto, isso não quer dizer que provará que todas são falsas, mas analisará todas profundamente, considerando ser um oficio dificil e infinito, porém extremamente necessário. É necessário deixar de acreditar plenamente nos sentidos -principalmente no que se refere a questões pouco sensíveis e distantes- uma vez que eles já nos enganaram diversas vezes. O filósofo francês também questiona a veracidade das informações recebidas por seus sentidos usando o exemplo de que, por diversas vezes, sonhando, viveu situações exatamente iguais as que viveu em estado de vigília. Então, como pode se distinguir inteiramente vigília do sono? "(...) me sinto inteiramente pasmado: e meu pasmo é tal que é quase capaz de me persuadir de que estou dormindo." (p. 94) Em outro momento afirma, também que: "(...)é preciso ao menos confessar que as coisas que nos são representadas durante o sono são como quadros e pinturas, que não podem ser formados senão semelhança de algo real e verdadeiro; e que assim, pelo menos, essas coisas gerais, a saber, olhos, cabeça, mãos e todo o resto do corpo, não são coisas imaginárias, mas verdadeiras e existentes." (p.94) Em outro momento o filósofo universaliza agora uma dúvida, trazendo a questão da existência de Deus. No trecho: "(...) pode ocorrer que Deus tenha desejado que eu me engane todas as vezes em que faço a

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