Medicina genônima

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Medicina Genômica
“Se não fosse pela variabilidade entre os pacientes, a Medicina seria uma Ciência e não uma Arte”. William Osler (1849-1919)
A medicina genômica utiliza técnicas modernas e de altíssima eficiência que permitem estudar simultaneamente variações individuais em centenas de milhares de genes. Por meio desses estudos é possível conhecer do mapa de predisposições genéticas individuais e predizer tendências, de maneira probabilística, relacionadas ao futuro médico das pessoas enquanto elas ainda estão sadias.
A Medicina Genômica é portanto uma revolução em curso, baseada em testes genéticos cujos resultados prometem “transformar a medicina em ciência”.
Contudo, tanto a saúde quanto as demais condições físicas, psicológicas e mentais de um indivíduo não são designadas unicamente pelo genoma. Os fatores ambientais, também exercem grande influência sobre a manifestação das intercorrências dessa natureza. A influência do meio na expressão genética é material de estudo da epigenética.
Conhecendo a intimidade das variações genômicas que determinam predisposições e resistências de cada pessoa, é possível manipular o ambiente de forma a manter o equilíbrio harmônico genoma/ambiente que caracteriza a saúde, além de permitir a intervenção precoce no caso da prevenção falhar. Esses são os principais pontos positivos do estudo da medicina genômica.
O lado negativo da medicina genômica relaciona-se com a segregação de indivíduos com predisposição genética a desenvolver doenças graves. Esses indivíduos certamente seriam preteridos por planos de saúde e empresas contratantes em relação a um indivíduo sem predisposições genéticas, uma vez que representam maior ‘risco’ de utilizarem serviços de saúde ou serem afastados do serviço por complicações de saúde.
Deve-se lembrar que, muitas vezes, diferenças genotípicas não se manifestam como diferenças fenotípicas. O reverso também é verdadeiro, ou seja, o mesmo genótipo pode levar a diferentes fenótipos, dependendo

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