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2.1 – Teoria da Administração Cientifica
Fundamento da Teoria
Administração Cientifica:
No inicio do século XX, surge uma nova forma de administração titulada como “científica”. Tendo como sua primeira abordagem principal o estudo e aplicação de meios que sejam mais eficazes, baseia-se na ênfase colocada nas tarefas. O nome administração cientifica é devido aos estudos e tentativas de aplicação dos métodos da ciência aos problemas da administração a fim de aumentar a eficiência industrial. Seus principais métodos científicos aplicáveis aos problemas da administração são a observação e a mensuração, utilizados como meios de obter parâmetros. Iniciada no começo do século passado pelo engenheiro americano Frederick W. Taylor que posteriormente teve inúmeros seguidores (como Gantt, Gillbreth, Emerson, Ford, Barth e outros), provocando uma revolução no pensamento administrativo e no mundo industrial de sua época. A preocupação original foi eliminar os desperdícios e elevar os níveis de produtivos por meio da aplicação de métodos e técnicas da engenharia industrial.
Taylor possuía uma atitude pessimista a respeito da natureza humana e considerava o operário como irresponsável, vadio e negligente. Preocupava-se em criar um sistema educativo baseado na intensificação do ritmo de trabalho em busca da eficiência empresarial e, em uma visão mais ampla, reduzir a enormes perdas causadas pelas atitudes demostradas e utilizadas pelos trabalhadores da época.
Seguindo um modelo inspirador a termodinâmica de N. Carnot, de onde extraiu a ideia da maximização da eficiência industrial com base na maximização da eficiência de cada uma das tarefas elementares: a melhoria da eficiência de cada operário conduz a melhoria em toda a empresa.
O instrumento básico para se racionalizar o trabalho dos operários era o estudo de tempos e movimentos (motion-time study). O trabalho é executado melhor e por meio da análise do trabalho, isto é, da divisão e subdivisão de todos os movimentos