MC899

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Diagrama dos fluxos de ar em direção ao centro de um ciclone tropical. A força de Coriolis causa a deflexão dos ventos em direção anti-horário no hemisfério norte
A força de Coriolis tem menor pronunciação nas regiões trópicas, onde a propabilidade para a formação de ciclones tropicais é maior. A superfície nessas regiões é praticamente paralela ao eixo da Terra, inibindo os efeitos da força de Coriolis (a superfície é exatamente paralela ao eixo da Terra na Linha do Equador e a força de Coriolis é nula sobre essa linha).20 A força de Coriolis age como um torque que põe em rotação o vento que se encaminha para o centro da região de convecção. Assim, toda a massa de ar que segue para o seu centro é posta em rotação pela força de Coriolis. Forma-se assim uma região ciclônica de ventos em torno do centro da região de convecção. Porém, uma circulação ciclônica de origem tropical forma-se apenas quando há ar úmido suficiente, ou seja, nas regiões tropicais. Contraditatoriamente, são nas regiões trópicas onde a força de Coriolis é menos pronunciada. É por esse motivo que ciclones tropicais não se formam costumeiramente em latitudes menores que 5°, mas também não se formam com regularidade em latitudes maiores que 30°, onde não há ar úmido suficiente para a sua formação e sustentação.7 21 A força de Coriolis é responsável apenas pelo desvio da trajetória inicial dos ventos na direção radial, para sentido anti-horário no hemisfério norte e para o sentido horário no hemisfério sul, mas não é responsável pela intensificação de um ciclone tropical.7 A intensificação é causada pelo desenvolvimento do processo cíclico da convecção atmosférica, que depende muito da quantidade de ar úmido disponível.5 Quando a região de convecção atmosférica está dotada de uma circulação ciclônica de ventos, com ventos máximos sustentados superior a 12,5 m/s, tal região é designada como uma depressão tropical e já pode ser considerada como um ciclone tropical típico.22
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