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Tem como principal característica o papel do governo e de sua política fiscal (impostos e gastos governamentais) na determinação do nível do produto e da renda agregados. Teoria desenvolvida em função da grande depressão de 1929-33 e que ainda se mantém em voga nos dias atuais.
O Equilíbrio com Desemprego:
Clássicos x Keynesianos
Até a grande depressão de 1929-33, a questão do desemprego não causava maiores preocupações. A maioria dos economistas – formados na tradição clássica – acreditava que, eventualmente, poderia surgir algum desemprego, mas era um fenômeno temporário que, logo, seria eliminado pelo próprio mecanismo e atuação livre das forças de mercado. Esta crença dos clássicos de que o pleno emprego da mão-de-obra era a situação natural e normal da economia, baseava-se, fundamentalmente, na chamada “Lei de Say”, segundo a qual “a oferta cria sua própria demanda”.
Por trás da Lei de Say encontra-se o raciocínio de que os indivíduos só ofertam seus recursos produtivos – como os serviços de mão-de-obra – porque desejam comprar bens e serviços. Assim, se um aumento da oferta de serviços de um indivíduo produzisse 100 unidades de produtos adicionais, haveria automaticamente um aumento da demanda por bens e serviços no mesmo montante. Ou seja, tudo o que fosse produzido seria consumido, não havendo razões para sub-produção ou super-produção, não sobraria nem faltaria mercadoria.
A poupança e o investimento no sistema clássico
A explicação clássica para a poupança (S) é a de que os indivíduos somente estarão dispostos a adiar o consumo, ou seja, a poupar, caso lhes seja pago um prêmio ou recompensa (juros) por este sacrifício. A quantidade poupada será, então, maior ou menor quanto maior ou menor for a taxa de juros (r).
2. A crítica keynesiana
A visão clássica dos problemas econômicos sempre foi aceita sem maiores contestações até a Grande Depressão do início dos anos 30.
Com o aprofundamento da crise econômica de 1929-33 e